sábado, 23 de fevereiro de 2013

uso indevido das redes sociais

 

Uso indevido de Orkut, Facebook, Twitter e afins pode gerar processos judiciais, portanto vale ficar de olho
André Machado
RIO - O depoimento é de um bambambã em segurança, Antonio Leal Faoro, CEO da Future Security:
- Sempre que vejo minha mulher botando uma foto no Facebook, pergunto: "Você tem certeza de que quer mesmo botar a foto na rede?" Ela responde: "Mas só os meus amigos podem ver". E eu digo: "Sim, mas você já avisou pra eles que nenhum outro amigo deles pode ver? Você tem certeza de que o software é tão bem construído de modo a evitar que todo mundo veja?"
Faoro, do alto de sua experiência, sabe que as tecnologias de segurança (antivírus, antisspam, firewall) não dão conta 100% da proteção, daí sua preocupação.
- No fim das contas, as pessoas precisam lembrar que parte da segurança é sua responsabilidade individual - sentencia.
Email já é considerado prova em processos judiciais.
E isso se aplica como nunca às redes sociais. Cada vez mais os usuários "dão mole" ao postar informações ou pregar peças impensadas via Facebook, Twitter, Orkut e afins, e acabam se envolvendo, sem querer, em processos judiciais. Isso sem falar nos perigos que as redes sociais podem representar - na semana passada, o próprio Facebook alertou os usuários para não marcarem encontros com estranhos que conheçam na rede, após o estupro e assassinato da adolescente britânica Ashleigh Hall, de 17 anos, por Peter Chapman, 30, que se fazia passar por um jovem, com nome falso, na rede social.
- Houve casos semelhantes no ano passado em Jundiaí, São Leopoldo e Brasília - conta a advogada especializada em Direito Digital Patrícia Peck Pinheiro, cujo escritório fomenta campanhas de conscientização do uso legal das redes e da internet. - Acontecem também da forma oposta, via perfis falsos com a foto de uma mulher bonita, que serve de chamariz. Após uma conversa com a suposta mulher, marca-se um encontro, e ao chegar ao lugar marcado o usuário é surpreendido por um assalto ou acaba vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
À parte o perigo, Patrícia explica que a maioria dos problemas judiciais ligados à internet e às redes são devidos a usuários "sem noção", que fazem gracinhas sem perceber no que estão se metendo.
" Os sem-noção correspondem a 98% dos casos "
- Os sem-noção correspondem a 98% dos casos - diz. - Só 2% são resultado de má-fé.
Xingar alguém, persegui-lo pela internet, montar um perfil falso, plagiar textos, postar imagens não autorizadas - tudo isso pode gerar problemas com a lei. Não é brincadeira, não. Segundo Patrícia, o aumento do uso das redes sociais gera cada vez mais situações que acabam sendo registradas pela testemunha mais imparcial que existe: o computador. E essa testemunha-máquina é mais eficiente do que a humana.
confira nosite: http://www.prof2000.pt/users/lbastos/os%20perigos%20da%20internet.htm

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